sábado, 31 de maio de 2008

Melhor com Bira em São Luís

O melhor teria sido escolher Bira como candidato a prefeito do PT em São Luís, confirma enquete do Blog do Treze. Com 51% dos votos, os leitores do blog que votaram na enquete opinaram que o PT de São Luís errou, com a tese de Washignton e Helena, ao tirar Bira da disputa para prefeito. Votaram 47 internautas.

E O VICE...
Com a vitória da aliança com o PCdoB (Flávio Dino), o PT de São Luís se debruçará agora sobre quem deve ser o vice. Disputam a vaga o professor Ed Wilson, o ex-vereador Kleber Gomes e o sindicalista Rodrigo Comerciário. José Antonio Heluy defende o nome de Bira para vice, mas até o momento a proposta ficou só no balão de ensaio.

E na sua opinião, quem deve ser o vice de Flávio Dino? Eis a pergunta da nova enquete do Blog do Treze. Deixe seu voto.

PT na TV: 05 de junho. Não perca!


Do Saite do PT Nacional, socializo os links para as peças do programa de TV do PT. Confira:

O programa nacional de 10 minutos do Partido dos Trabalhadores vai ao ar no próximo dia 5 de junho. O programa terá pronunciamentos de dirigentes nacionais, parlamentares e ministros do PT.
As inserções nacionais do partido no rádio e na TV, com 30 segundos de duração, foram ao ar no dia 15, 17, 20 e 22 de maio. As bandeiras históricas do PT e suas realizações no governo Lula foram os destaques das inserções nacionais do partido no rádio e na TV.
Clique nos links abaixo para assistir as inserções da TV:
1 - Bandeiras - Combate à Pobreza
2 - Bandeiras - Crescimento Com Independência
3 - Bandeiras - Defesa da Educação Pública
4 - Bandeiras - Mais Empregos, Melhores Salários
Clique nos links abaixo para ouvir as inserções de rádio:
1 - Emprego
2 - ProUni
3 - Crescimento
4 - Bolsa Família

Conferência Eleitoral mobiliza PT (III)

Continuo socializando as informações da Conferência Estadual Eleitoral do PT, onde reunimos mais de 150 lideranças do partido, preparando o PT para o embate de outubro. Seguem mais informes.

SARGENTO ADALBERTO LIDERA EM BELÁGUA

SARGENTO ADALBERTO segue à frente em Belágua. Lá, ele lidera uma coligação que deve uma vez mais polarizar a campanha. Em 2004, ele deixou de ganhar a eleição por apenas 28 votos...

TRIZIDELA DO VALE DISPUTA COM LUCIO


O PT de Trizidela do Vale definiu pela candidatura de Lúcio Maia. Ele será o candidato de uma coligação que reúne PSDB e PMN. Provavelmente enfrentará um candidato aglutinando o atual prefeito e o grupo do ex-prefeito Paulo Maratá.

ZEQUINHA EM SÃO FÉLIX DE BALSAS
Zequinha é o candidato do PT em São Félix de Balsas. Lá o PT terá cinco candidatos a vereador. A coligação deve ser entre PT e PSB.

SÃO ROBERTO COM “OURO”
Em São Roberto, o PT vai com Francisco Tavares, o “ouro”. São lá cinco candidatos a vereador. A coligação em torno do PT está indefinida...

PRIMEIRA CRUZ COM ALCIDINHO


O PT em Primeira Cruz vai com candidatura própria e uma chapa de cinco vereadores. Lá Alcidinho segue firme numa coligação que deve reunir cinco partidos em seu apoio. Problema também é o candidato do PDT, que mantém candidatura própria.


BARREIRINHAS: MILTINHO DE NOVO

O principal problema de Miltinho para viabilizar sua reeleição em Barreirinhas é a própria Frente de Libertação: PDT, PSDB e PSB estão articulando candidaturas próprias. “O que deve beneficiar o candidato do Sarney, o Albérico Filho”, denuncia Miltinho.
Ele articular sua reeleição com outros partidos (PR, PSC, PP) e com a base de vereadores que lhe apóia na Câmara Municipal. O PT tem uma forte chapa de vereadores para a disputa proporcional, garante Miltinho.

IMPASSE EM PAULINO NEVES


Situação difícil em Paulino Neves. Terra do atual prefeito petista DAMATA, lá o prefeito defende o apoio ao candidato do PSDB. DAMATA sustenta esta posição lembrando que foi acordo de campanha em 2004 que o PT não iria para a reeleição e apoiaria o candidato do PSDB.

Este acordo tornou possível a vitória da coligação em torno de DAMATA e foi definitivo para sua eleição. “Não sou candidato à reeleição por medo ou por que estou mal junto ao povo, mas porque tenho palavra e cumpro os meus acordos”, justifica-se Antonio DAMATA.

Contrário a essa posição, uma parte do PT questiona o acordo e apresenta o secretário de educação, LUÍS CARLOS Ferreira. Nesse quadro, o fato é que dificilmente o PT mantém a em Prefeitura de Paulino Neves, no máximo pode indicar uma vice... a menos que o PSDB não aceite o PT na coligação.

Pelo andar da carruagem, a situação só se definirá nos últimos minutos do dia 30 de junho...

Alterado às 09h41 de 01.06 para colocar foto do Sargento Adalberto e corrigir o número de votos pelo qual ele perdeu a eleição em 2004, conforme correção do nosso leitor Iran Avelar (do PT - Urbano Santos).

Diretório Nacional aprova aliança PSDB-PT em Açailândia

O Diretório Nacional referendou a decisão da Executiva Estadual do PT-MA e manteve a aliança com o PSDB em Açailândia. O DN se reuniu ontem, em Brasília. Com isso, prevaleceu a tese defendida por Antonio Erismar, da tendência Articulação, e o partido vai com Ildemar Gonçalves, candidato tucano à reeleição.

O PT participa do governo ocupando a Secretaria de Agricultura. Com esta posição, Erismar sai fortalecido para disputar uma vaga na Câmara de Vereadores e o partido para reivindicar a vice na chapa majoritária.

O Diretório Nacional também deliberou por novos prazos para que os diretórios municipais comuniquem o partido sobre coligações com o PSDB ou o DEM, partidos de fora do arco de alianças.

Agora fica assim:

1. nas capitais, cidades com mais de 200 mil eleitores ou que transmitam o horário eleitoral - têm até o dia 18 de junho para comunicar diretamente à Executiva Nacional do PT;

2. para cidades com menos de 200 mil eleitores e que não transmitam horários eleitoral - têm até o dia 14 de junho para comunicar à Executiva Estadual do PT.

Abaixo, a íntegra da resolução:


Resolução sobre adequação do prazo de apresentação de propostas de aliança.


Considerando a necessidade de adequar os prazos previstos na Resolução da CEN de 28 de abril de 2008, para apresentação de propostas de aliança com partidos que não compõem a base de apoio do governo federal, o Diretório Nacional resolve:

1. Para as capitais de Estado, cidades com mais de 200 mil eleitores ou que transmitem horário eleitoral gratuito de TV:
1.1. As Comissões Executivas Municipais (CEMs) deverão apresentar as propostas de aliança diretamente à Comissão Executiva Nacional (CEN) até o dia 18 de junho de 2008;
1.2. A CEN se reunirá no dia 23 de junho de 2008 para deliberar sobre as propostas, em caráter terminativo, não cabendo recursos ao DN.

2. Para as cidades com menos de 200 mil eleitores e que não transmitem horário eleitoral gratuito de TV:
2.1. As Comissões Executivas Municipais (CEMs) deverão apresentar as propostas de aliança às Comissões Executivas Estaduais (CEEs) até o dia 14 de junho de 2008;
2.2. As CEEs deverão deliberar sobre as propostas até o dia 18 de junho de 2008;
2.3. Das decisões das CEEs caberá recurso à CEN, que deverá ser apresentado até o dia 20 de junho de 2008, e será julgado no dia 23 de junho de 2008, em caráter terminativo, não cabendo recursos ao DN.

Brasília, 30 de maio de 2008
Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Conferência Eleitoral mobiliza PT (II)

Aos leitores(as) do Blog do Treze, mais informes sobre a conferência eleitoral estadual. Saiba como está a "conjuntura" eleitoral para o PT.


COSTINHA LIDERA EM TURIAÇU


Cinco partidos apóiam COSTINHA para prefeito em Turiaçu. Ele lidera todas as pesquisas de opinião feitas no município. Em pesquisa de março de 2008, apresentada pelo Dep Fed Domingos Dutra na Conferência Estadual Eleitoral, ele aparece, na espontânea, com 33,56%, seguido por Riba Rabelo - 18%, Umbelino – 9,62% e João do Gás – 4,47%. Na estimulada, COSTINHA chega a 41%.

São 17 pré-candidatos petistas a vereador. Lá o desafio é unificar a Frente de Libertação em torno de COSTINHA, pois tanto PSB quanto PDT buscam viabilizar candidaturas próprias.


EDMILSON DISPUTA EM VARGEM GRANDE



EDMILSON Carneiro unifica o PT para disputar a Prefeitura de Vargem Grande. Ele foi escolhido consensualmente no partido para ser o candidato a prefeito. EDMILSON tem o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município (lá são 10 trabalhores(as) filiados ao sindicato), além do PTC.

Ele tenta ainda o apoio do PCdoB. Serão 10 candidato a vereadores do partido.
EDMILSON tem feito campanha de povoado em povoado e acredita que pode vencer em Vargem Grande com muita disposição para se apresentar como o candidato do presidente Lula no município. “Queremos fazer acontecer os programas do presidente Lula em Vargem Grande!”. Este será o discurso principal para o povo de Vargem Grande, antecipa EDMILSON.

VIANA COM ROSE


O PT de Viana apresentará a candidatura própria da companheira ROSE BARROSO. Ela será candidata numa coligação que reúne PT, PSB, PRP e PSL. Serão 10 candidatos a vereadores pelo partido. Com ROSE, o PT busca recuperar a Prefeitura que por duas vezes já foi do PT, com o saudoso Messias Costa (1996-2004).

ADEMAIR EM MATÕES DO NORTE
Cinco partidos (PDT, PPS, PRB, PTdoB e PV) apóiam ADEMAIR Paiva em Matões do Norte. Lá, 11 petistas disputam a eleição para vereador.

COLINAS É FEITOSA
Em Colinas, o PT apresentará Antonio Vieira FEITOSA como candidato a prefeito. Lá, deve reunir o PCdoB e ainda o PSB, de onde deve vir o vice. São 10 candidatos a vereador pelo partido.

SÃO MATEUS COM GENILSON ALVES

Pela segunda vez Genilson Alves disputará a Prefeitura de São Mateus. Ele vem tendo um crescimento eleitoral cada vez maior na cidade (em 2006, obteve mais de 2 mil votos para deputado estadual) e deve surpreender nesta eleição. Na chapa de vereadores, terá a companhia de 12 candidatos a vereador para viabilizar sua eleição em São Mateus.


PRÉVIA DECIDIRÁ TÁTICA E NOME DO PT EM TUTÓIA
O PT de Tutóia decidirá, no dia 20/6, o nome que representará o partido nas eleições de outubro. A depender das conversas com o PCdoB, PSL, PPS e PDT o partido pode lançar nomes a vice ou a prefeito.

Nos próximos 10 dias o partido clareará a situação. Assim, tanto Vanildo Nunes Vieira, quanto Abdon de Andrade Rocha ou Edson Fontinele poderão representar o partido na chapa majoritária.

Rompido com o prefeito após a ida dele para o PMDB, o único cenário descartado é o de apoio ao atual prefeito, Ilzimar Melo Araújo. Na proporcional, o partido apresentará 12 nomes a vereadores.

PT nacional rejeita aliança com PSDB em Açailândia

A Executiva Nacional desautorizou o PT de Açailândia a coligar-se com o PSDB local. O caso foi a voto na instância nacional após comunicado da Executiva Estadual sobre os casos onde havia autorizado aliança com o PSDB no Maranhão.

Por unanimidade, o PT estadual tinha aprovado aliança com o PSDB em Açailândia, em Carolina e em municípios onde o PT integra a chapa majoritária com apoio do PSDB. Com isso, referendou a aliança solicitada por Antonio Erismar, do PT-Açailândia (ligado a Washington) e em Carolina, onde o PT já é vice atualmente. Também antecipou-se apoiando desde já alianças com os tucanos onde o partido estivesse na chapa majoritária (vice) - veja resolução abaixo.

Com a decisão da Executiva Nacional, a qual ainda cabe recurso ao Diretório Nacional (que se reúne este final de semana em Brasília), estão desautorizadas as alianças aprovadas pelo PT-MA.


IMPERATRIZ: RESOLUÇÃO NACIONAL DESFAZ FRENTE DE LIBERTAÇÃO

Esta decisão da Executiva Nacional sobre o caso de Açailândia, se referendada pelo Diretório Nacional, sepulta de vez qualquer possibilidade de aliança entre Jomar Fernandes (PT) e Sebastião Madeira (PSDB) em Imperatriz.

Se o nacional foi rigoroso com municípios menores, imagina com os que estão no critério onde ele chamou pra si a responsabilidade de dar a palavra final (municipios com emissoras de programa eleitoral e pólo da região). Assim, em Imperatriz, o cenário se define, pelo menos para o PT: Jomar segue candidato.


Resolução da Executiva Estadual do PT-MA:

A EXECUTIVA ESTADUAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES –PT reunida em 24 de maio de 2008 , após análise dos recursos referentes a coligações com partidos fora do leque de alianças , conforme resolução do DN , decide:

1. Referendar as alianças com o PSDB nos municípios de Açailândia, onde o PT participa do Governo com o cargo de secretário de agricultura, indicado pela corrente Construindo um Novo Maranhão, e no município de Carolina, onde o PT compõe a Chapa Majoritária desde 1994 com candidatura de Vice;

2. Em situações de novas coligações, referendar coligações onde o PT integre a chapa majoritária com apoio do PSDB;

3. Referendar coligações majoritária com o PSDB, dede que o PT faça parte da chapa (vice).

4. Rejeitar a Coligação com o PSDB no município de Paço do Lumiar, em face do de interenção de terceiro, com abuso do poder econômico, na decisão do diretório municipal, por entender que o processo de escolha se deu viciado, pois ocorreu interferência externa, com o uso de abuso do poder econômico, declarado publicamente pelo dirigente do Diretório Municipal Jean Marcelo.

5. Encaminhar ao diretório Nacional para exame a presente resolução tendo em vista que o Município de Açailândia tem propaganda eleitoral gratuita .

São Luís, 24 de maio de 2008.

EXECUTIVA ESTADUAL DO PAT-MA

domingo, 25 de maio de 2008

Conferência Eleitoral mobiliza PT

Mais de 150 dirigentes, candidatos a prefeito e vice-prefeitos, de cerca de 70 municípios, participaram da Conferência Estadual Eleitoral do PT. A conferência foi realizada neste sábado (24/5), no plenário da Assembléia Legislativa.

Coordenada pelo presidente do partido, Dep Fed Domingos Dutra, pelo coordenador do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE), Augusto Lobato, e pela Secretário de Assuntos Institucionais, Franklin Douglas, a conferência foi um momento de socializar as ações do Governo Jackson e do Governo Lula no Maranhão, de orientação sobre a legislação eleitoral para 2008, de socialização das táticas eleitorais nos municípios e de exigenação política para o discurso das campanhas dos pré-candidatos petistas.

Governos Lula e Jackson
A primeira mesa da Conferência abordou as ações dos governos estadual e federal. Foi composta pelo Delegado Regional do MDA, Ínácio Sodré, pelos secretários de Estado Terezinha Fernandes (Trabalho e Economia Solidária) e Ricardo Ferro (Minas e Energia). Objetivou colocar o máximo de informações sobre as ações federais e estaduais nos municípios para que os candidatos do partidos possam disputar a realização das obras nas cidades como ação do PT no governo. "Não podemos deixar que aqueles que nunca estiveram com Lula, agora queiram ser donos dos programas do Lula no Maranhão", discursou o presidente do PT, Domingos Dutra.

Legislação Eleitoral
O professor de Direito Eleitoral e especialista na matéria, Flávio Braga, foi o expositor da mesa sobre a legislação eleitoral para as eleições de 2008. Braga trabalhou todos os momentos das campanha desde a fase da convenção e esclareceu diversas dúvidas dos candidatos sobre prestação de contas, inelegibilidade, abuso da máquina administrativa na campanha, o que pode e o que não pode ser utilizado na propaganda eleitoral. "Out door não pode, material impresso desde que coloque o CNPJ e o nome da gráfica, o CPF de quem pagou, a quantidade do material feita", exemplificou Flávio Braga.

Táticas eleitorais
Todos os candidatos a prefeito e vice-prefeitos do PT puderam falar e informar sobre suas coligações nos municípios. Um por um dos pré-candidatos foi colocando a situação eleitoral na cidade. O PT disputa em quase 50 municípios com candidatura própria, sendo que sai muito bem em cidades como Altamira, Belágua, Brejo, Primeira Cruz, Feira Nova, Governador Nunes Freire, Turiaçu, Vargem Grande, além de ir para a disputa em situação adversa mas que pode ser revertida pela militância petista, como Barreirinhas, Paulino Neves, Imperatriz e em outros municípios onde a questão mal resolvida é dentro da própria Frente de Libertação que apoiou a eleição do governador Jackson Lago.

Vidigal
Pela manhã, a presença marcante foi a do ex-candidato do PT-PSB-PCdoB-PRB ao governo do Estado em 2006, Edson Vidigal (PSB). Em mensagem de saudação ao partido, Vidigal agradaceu ao imporante apoio que teve para ser candidato nas eleições de 2006. "Se não fosse o PT, eu não teria tido a Terezinha de vice e o desempenho eleitoral de 15% dos votos que viabilizou o segundo turno plebiscitário que levou à eleição do Jackson Lago", lembrou Vidigal.

O ex-ministro do STJ também defendeu que o PT e o PSB devem estar prioritariamente juntos agora em 2008. Apenas ganhamos uma batalha; a guerra continua. Temos que consolidar a vitória de 2006 agora em 2008 para fazermos de 2010 o grande triunfo, discursou Vidigal.

Jackson Lago
À tarde, quem visitou a conferência eleitoral foi o governador Jackson Lago (PDT). Jackson conclamou os petistas a marcharem juntos contra todas as adversidades que o governo estadual está enfrentando, alertando que tudo isto está acontecendo por que os poderosos de 40 anos não admitem que o estado possa se desenvolver e atrair investimentos que eles não foram capazes de fazer, fez o governador um ataque velado à oligarquia Sarney.

Jackson lembrou que antes era proibido ministros do Lula virem ao Maranhão, mas que agora a toda semana temos um ministro do Lula para apresentar suas realizações no Maranhão. É este ciclo de desenvolvimento que estamos iniciando no estado, conjuntamente com o governo Lula. São 11 CEFET´s no Maranhão, em oito anos, que serão construídos pelo governo federal; só no ano passado fizemos 103 escolas, quando Roseana construiu apenas 03, comparou.

A conferência eleitoral foi um sucesso, mas sobretudo valeu pelo oxigenada política que deu aos pré-candidatos do partido. No objetivo de preparar o partido para o embate eleitoral, uma agenda de atividades regionais e de acompanhamento às convenções eleitorais será preparada pelo GTE.

Mais informações sobre a Conferência Estadual Eleitoral do PT, iremos publicar aqui no Blog do Treze. Acompanhe por aqui.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Tarso Genro: "Posso ser candidato a tudo ou não ser candidato a nada"


Abaixo, publicamos entrevista de Tarso Genro ao jornal Zero Hora (de Porto Algre-RS - http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a1865976.xml&template=3898.dwt&edition=9881&section=71). Um momento de reflexão para além do aqui e agora...




Tarso Genro, Ministro da Justiça Passadas as eleições de outubro, o PT dará a largada nas discussões para a escolha do candidato à Presidência em 2010. Depois de ser representado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em cinco pleitos (1989,1994,1998, 2002 e 2006), o partido tem agora a difícil tarefa de encontrar um nome capaz de dar continuidade ao legado de Lula.

Convencido de que esse candidato precisa ter identidade e vínculos fortes com o PT, o ministro da Justiça, Tarso Genro, diz que o partido não pode deixar de ser protagonista em 2010 sob pena de perder sua autonomia política. Tarso diz que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, é apenas um dos nomes cotados para concorrer à sucessão de Lula.

A seguir, a síntese da entrevista concedida por Tarso a Zero Hora na sexta-feira, em seu escritório no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre:

Zero Hora - O senhor está convencido de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não quer um terceiro mandato?
Tarso Genro -
Totalmente. Isso foi criado pela oposição, e erramos em cair na discussão. A oposição precipitou o debate eleitoral e o fim aparente do governo Lula. O próprio presidente começou a falar no terceiro mandato para negar, como se o mandato dele estivesse no fim, mas sequer tinha completado o primeiro ano quando a discussão surgiu. Mas não tem a menor hipótese de vingar.

ZH - O que explica a popularidade crescente de Lula?
Tarso -
Algumas questões que o governo está acordando são tão universais e antigas que poderiam ser tratadas por qualquer governo medianamente politizado, sem grandes preocupações ideológicas e programáticas. São questões antigas, das quais o país estava carente e que qualquer governo sério abordaria. Quando as pessoas são atendidas minimamente no seu cotidiano, elas podem olhar um pouquinho a história e aí estabelecer uma identidade. Não adianta querer bater, desmoralizar o governo, porque a vida das pessoas está melhorando, elas estão comprando mais, comendo mais.

ZH - O presidente não tem um candidato forte a sucedê-lo na eleição de 2010. Como o PT vai solucionar esse problema?
Tarso -
O partido, em função de sua crise, ser anexo de sustentação de uma pessoa como Lula, pelas características de universalidade que ele tem, pela capacidade de se comunicar com a massa, pela liderança que ele é, é uma coisa virtuosa. Agora, num próximo período, ninguém vai ter esse estatuto. Portanto, tem de ser um candidato com profundo vínculo partidário e que compreenda que o partido vai ser um sujeito político importante para compor um sistema de alianças que não se dará exclusivamente em torno da liderança de uma pessoa como foi o caso de Lula.

ZH - Como o PT vai encontrar esse nome?
Tarso -
Estamos compondo um grupo de 10, 12 dirigentes do partido, com voz pública, respeitabilidade, relações políticas internas e sólidas para trabalhar esse conceito de núcleo dirigente. Entram nesse grupo Patrus Ananias (ministro do Desenvolvimento Social), Luiz Dulci (ministro da Secretaria-Geral da Presidência), Marco Aurélio Garcia (assessor de Assuntos Internacionais da Presidência) e eu, entre outros. Estamos tratando de partido, e não de candidato.

ZH - A ministra Dilma Rousseff não tem esse vínculo com o partido. Isso exclui sua candidatura?
Tarso -
Estamos tratando de núcleo dirigente partidário, e não de candidato. Eventualmente Dilma pode ser candidata, mas atualmente ela não compõe esse grupo porque não tem militância no partido, em grupo nenhum. Não é defeito dela, é um estilo de trabalho. Ela é uma gestora de confiança do presidente com todas as boas características que tem.

ZH - Dilma vai ter de criar esse vínculo com o PT?
Tarso -
Esse é um enigma ainda não proposto para nós. Esse grupo dirigente ampliado não travou discussão sobre isso. Estamos fazendo as condições preparatórias para isso. Depois das eleições municipais, vamos começar a discutir 2010.

ZH - Dilma tem chances de se tornar candidata à Presidência?
Tarso -
É uma das pessoas que pode ser. Uma das.

ZH - Quem mais poderia ser candidato?
Tarso -
Gosto muito de Patrus Ananias (ministro do Desenvolvimento Social), de Jaques Wagner (governador da Bahia). Marcelo Déda (prefeito de Aracaju) é um bom quadro.

ZH - O senhor também se coloca como possível candidato à Presidência ou a governador?
Tarso -
Ainda não tenho claro isso. O que estou tentando é ajudar um grupo de companheiros a criar uma nova hegemonia no PT. Depois vou discutir essa questão, independentemente de ser candidato a vice-presidente, a presidente, a governador ou a senador. Se colocar esse tipo de questão agora, perco autoridade no processo de reorganização do partido. Passo a ser parte interessada.

ZH - O fato de o presidente elogiar Dilma com freqüência e dar demonstrações de que gostaria que ela fosse candidata não pode influenciar a decisão do PT?
Tarso -
O presidente está testando o nome de Dilma. Mas eu também já fui lançado à Presidência por Lula. Lembra? Em 1998. O que eu dizia naquela época: eu só admito falar do meu nome se Lula não for candidato. Ele era o meu candidato. É claro que tem importância e até é bom que o presidente jogue um nome.

ZH - O presidente consegue transferir sua popularidade ao candidato que apoiar?
Tarso -
Acho que consegue. Lula vai ter uma grande influência na eleição. O que pode ocorrer é no primeiro turno ele ter uma posição discreta, já que pode haver dois candidatos aliados. Além de Ciro Gomes (PSB), pode ser que Aécio Neves (governador de Minas Gerais, do PSDB) vá para o PMDB e se torne candidato da base aliada.

ZH - Há possibilidade de o PT apoiar um aliado?
Tarso -
Não. O PT vai ter candidato a presidente. Anote isso. O PT tem de apostar na regeneração como sujeito político, ou nunca vai ter autonomia como partido. Não tem dirigente partidário que não tenha essa visão, dos moderados aos mais extremos. Como um partido que tem um presidente da República não vai concorrer a sua sucessão?

ZH - O senhor acredita que Aécio Neves vá para o PMDB?
Tarso -
A minha impressão é que sim. Conversei com Aécio, e ele não rejeitou essa possibilidade, não foi peremptório. Pode ocorrer uma coisa muito extravagante nas eleições presidenciais. No limite, se tiver dois candidatos da base aliada e um desses candidatos for mais forte que o do PT e Lula não quiser participar do primeiro turno, o PT pode não ir para o segundo turno. Se Aécio for para o PMDB, podem ir para o segundo turno Aécio e José Serra (governador de São Paulo pelo PSDB). Aí vai depender de como Lula vai se mover.

ZH - O seu nome desponta como principal candidato do PT a governador. Como o partido vai conduzir essa escolha?
Tarso -
Há uma avaliação da maioria dos dirigentes de que não deve haver prévia para escolha do candidato. Se Olívio Dutra (ex-governador) disser que quer ser candidato e for para uma prévia, eu, no limite, diria: "Vai". Não há condições de retomar o espírito de prévia para recriar uma hegemonia depois da prévia. O candidato a governador vai ter de ser negociado. Não vou a uma prévia para ser candidato. Posso ser candidato a tudo e posso não ser candidato a nada. Agora, não me atrai o parlamento. Não me atrai ser candidato a senador e ter de me vincular oito anos ao Senado ou ficar quatro anos para depois ser candidato a governador novamente. Não sou mais guri. Tenho 61 anos.

sábado, 17 de maio de 2008

Articulação de Washington com o PSDB

Disputa no PT de Açailândia expõe contradição entre discurso e prática da tendência liderada pelo ex-presidente do PT Washington Luiz. Em São Luís, no encontro que definiu pelo apoio ao PCdoB, Washington discursou que a prioridade do PT deveria ser derrotar o PSDB, que hegemoniza o governo Jackson Lago. É o nosso inimigo no plano federal, arrematou.

Agora, nada mais nada menos do que o pessoal de WL é quem defende o apoio à reeleição do prefeito tucano Ildemar Gonçalves, em Açailândia. Como fica agora o discurso de Washington, que responsabilizava a aproximação do PT ao PSDB no Maranhão exclusivamente ao deputado federal Domingos Dutra?

Pelas regras definidas pela Executiva Nacional do Partido, o dia 10 de maio foi o último prazo para que instâncias municipais comunicassem ao Diretório Regional a intenção de coligar com PSDB e DEM - partidos de fora do arco de alianças do PT.

Pelo visto, possibilidade de PT e PSDB estarem juntos, só mesmo em Açailândia. Nenhum outro município comunicou essa pretensão. Nem Imperatriz (que vai mesmo é de Jomar); nem Paço do Lumiar (que agora fica entre Bia Aroso e Raimundo Filho); nem Bequimão, onde o delegado regional do MDA, Inácio Sodré - também ligado a Washington - defendia o apoio a uma ampla coligação que envolvia o PT e PSDB.

Encontro Institucional do PT deve tratar do assunto ainda este mês de maio. Abaixo, os documentos das duas partes do partido (à favor e contra) a aliança com o PSDB em Açailândia.


Com o PSDB - proposta defendida por Antonio Erismar e Luís Marias:

CONSIDERANDO, que o Partido dos Trabalhadores fez uma coligação no ano de 2004 com o PSDB, que foi vitoriosa, e compõe o Governo Municipal desde 2005 ocupando o Cargo da Secretaria de Agricultura;

CONSIDERANDO, que a Resolução de 24 de março de 2008, estabelece critérios para coligação com Partidos fora da Base de Apoio ao Governo LULA, Açailândia é cidade que transmite horário eleitoral gratuito de TV;

CONSIDERANDO, que a Executiva Estadual em Resolução do dia 31 de março de 2008, orienta os Diretórios Municipais e Comissões Provisórias do PT no Estado a compor alianças com os Partidos da Base de sustentação do Governo Jackson Lago;

CONSIDERANDO, que no nosso Encontro de Tática Eleitoral e no Encontro de Definição de Política de Alianças, o PT decidiu por 82% dos votos uma Aliança estratégica com o PSDB, para alcançarmos a Eleição de Vereadores do PT;

CONSIDERANDO, que a Resolução da Executiva Nacional estabelece o dia 10 de maio com data limite para apresenta dessa proposta;

A Executiva Municipal do Partido dos Trabalhadores de Açailândia, vem ENCAMINHAR, a Executiva Estadual, o pedido de Aprovação da continuidade da Aliança neste Município de Açailândia com o PSDB, apoiando a Reeleição do Prefeito ILdemar Gonçalves do Santos.

Certos do Empenho da Executiva estadual com o crescimento do PT no Estado.

Açailândia – MA, 10 de maio de 2008.

Executiva Municipal de Açailandia
Luis Matias Guedes – PresidenteAntonio Erismar de Castro – Secretário Geral



Recurso contra a aliança com o PSDB - defendida por Raimundo Rodrigues

O Encontro municipal de Açailândia realizado no dia 10 de maio que aprovou proposta de aliança com PSDB, pra mim ouve varias irregularidades e descumprimento do estatuto e das resoluções para os encontros e prévias das eleições 2008.

1 – De acordo com o artigo 2º do regulamento e 142 do Estatuto do PT, quando 1/3 (um terço), no mínimo, dos membros do Diretório ou da Comissão Executiva Municipal apresentar proposta de apoio a candidato a Prefeito de outro partido, deverá ser realizado, antes da abertura de inscrições a pré-candidatos, um Encontro Municipal para definir a política de alianças e a tática eleitoral, denominado Encontro de Definição de Tática Eleitoral. O Encontro de Definição de Tática Eleitoral foi realizado dia 19 de abril e não foi apresentado proposta de aliança com o PSDB.

2 – A realização do Encontro e a definição de proposta de aliança com o PSDB realizado dia 10 de maio foi uma manobra política do grupo majoritário que ferem o artigo 3º e 4º do regulamento das prévias e encontros de 2008, porque não foram observados os procedimentos dos artigos 3º e 4º e as recomendações sobre a política de aliança de 2008 que diz que devemos obedecer aos seguintes critérios:
1) alianças programáticas com base nas propostas de governo democrático e popular;
2) defesa do governo Lula;
3) candidaturas com perfil democrático e princípios éticos. Não houve inscrição de uma proposta por escrito que pudesse atender pelo menos um dos 3 critérios da política de alianças 2008, porque a atual aliança do PT com PSDB não vem atendendo nem um do três critérios da política de alianças.

3 – Açailândia é transmissora de horário eleitoral gratuito de TV e Radio a recomendação é que e eventuais alianças com partido fora da base de apoio ao governo devem ser tratadas como exceções, que serão debatidas e deliberadas em encontro municipal. O Encontro aconteceu, mais em Açailândia temos quase 300 filiados com mais de um ano de filiados e em condições de votarem, mais compareceram apenas 56 pessoas, devido o encontro ter sido convocado dia 07 de maio pra ser realizado dia 10. A maioria absoluta dos filiados não ficou sabendo deste encontro porque não ouve tempo hábil para avisar todos os filiados. Um encontro importante como esse não pode começar às 10 horas e terminar às 12 horas. Outra observação que quero fazer é que todos os membros do Diretório votaram quando o regulamento diz que são apenas observadores com direitos a voz e não a voto.

4 - A proposta de aliança com o PSDB é extremamente prejudicial às nossas pretensões de se fazer vereadores em 2008, porque os 05 Partidos que estão com o PSDB têm vereadores de mandato e lideranças que obtiveram mais de 800 votos na ultima eleição.

Diante do exposto, Solicito desta Comissão Executiva Estadual as providencias cabíveis. Apresento a Vossa Senhoria protestos de elevada estima e distintas considerações.

Raimundo Rodrigues da Silva - Membro do DM de Açailândia

Deu na Folha: Acordos PT-PMDB para eleição naufragam

Petistas planejavam fazer do PMDB seu grande aliado nas cem maiores cidades;
Peemedebistas vêem falta de "contrapartida"
PT e PMDB têm negociação em só 34 cidades; em outros 5 municípios, os acordos estão indefinidos e, em 61, a chance de aliança é mínima

SIMONE IGLESIASRANIER BRAGON DA SUCURSAL DE BRASÍLIA (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1705200816.htm)

O planejamento do PT de fazer do PMDB seu maior aliado nas eleições municipais deste ano, especialmente nas cem maiores cidades do país, esbarra em problemas locais e, segundo peemedebistas, na falta de "contrapartida", fazendo com que acordos em estágio avançado naufraguem.

Dos cem maiores municípios, PT e PMDB negociam disputar juntos em apenas 34, enquanto em 61 não existe até o momento acordo capaz de convencer petistas e peemedebistas a deixarem de se enfrentar nas urnas. Em cinco municípios há indefinição.

As direções nacionais do PT e do PMDB resolveram estimular ao máximo as alianças nos principais colégios eleitorais, mas esse esforço não tem se concretizado. São Paulo e Salvador eram tratadas como as melhores vitrines dessa parceria. Em Campo Grande (MS) e Maceió (AL), alianças que já tinham sido praticamente fechadas acabaram suspensas.

Em Manaus (AM), a coligação naufragou, e os petistas realizam prévia neste domingo para lançar candidato próprio.Na capital paulista, o PMDB surpreendeu os petistas ao apoiar a reeleição do prefeito Gilberto Kassab (DEM). A decisão do PT de Salvador (BA) de fazer prévia entre quatro pré-candidatos implodiu a coligação com o PMDB, contrariando negociação entre o Palácio do Planalto e o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) em favor do apoio a João Henrique (PMDB).

"O PT tem dificuldade pelo número de tendências internas em dar apoio. Tem mais facilidade em ser apoiado. É difícil ter contrapartida", disse Geddel. Ele criticou a posição do PT baiano de desfazer o acordo."Em Salvador, tínhamos clara expectativa de receber apoio do PT. Sou do PMDB e ministro do Lula e, em vez de fecharmos acordo, o PT resolveu encerrar as negociações. Em Maceió, onde estava tudo encaminhado, também degringolou", disse.Para a direção nacional do PT, as dificuldades esbarram nas diferenças regionais, mas o partido fará o possível para resolver impasses.

"Queremos o PMDB como principal aliado e isso é importante porque sinaliza para 2010. As eleições municipais são o primeiro tempo de um jogo que se completará daqui a dois anos, quando buscaremos a continuidade de um processo que se iniciou em 2002, com a eleição do presidente Lula", disse Romênio Pereira, secretário de Assuntos Institucionais do PT nacional.

Segundo ele, na medida em que insistirem no entendimento nas grandes cidades, acabarão aliados em mais de 2.000 municípios. "As alianças nas grandes cidades terão reflexo nos municípios do interior."O problema é que esse entendimento não está sendo fácil. Há um mês, o PT calculava que faria acordo com o PMDB em 14 capitais. Hoje, há perspectiva de se concretizar em sete: Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Teresina (PI), Natal (RN), Vitória (ES) e Boa Vista (RR), sendo que o PT terá o apoio do PMDB em cinco e apoiará os peemedebistas em apenas uma, Goiânia. Em Boa Vista, ambos apoiarão o PSB.Em 15 capitais, as chances são mínimas e, em algumas delas, totalmente inviáveis, como São Luís (MA), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC) e Rio Branco (AC).

Em 2004, sem o estímulo das direções partidárias para que houvesse coligações, PT e PMDB concorreram aliados em apenas cinco das cem maiores cidades do país (três capitais) e, em 2000, disputaram unidos em seis municípios, mas em nenhuma capital.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Bira desabafa: decisão do PT de não ter candidato próprio foi insensata e injusta

Segue a entrevista de Bira do Pindaré, feita pelo jornalista Waldemar Terr, do Jornal Pequeno. Foi publicada ontem (d0mingo-04/5).

O ex-candidato a senador pelo PT, Birá do Pindaré, afirma que a decisão do partido em não apresentar candidatura própria a prefeito de São Luís, a do próprio Bira, foi “insensata e injusta”.

O petista acusa diretamente o suplente Washington Oliveira e a deputada estadual Helena Heluy pela manobra que levou a legenda a fazer aliança com o PC do B. Diz que a pré-candidatura dele aparece com dez por cento das intenções de voto e a do deputado federal Flávio Dino com apenas dois pontos.

“A decisão do PT de São Luís, sob o comando do suplente de deputado Washington e da deputada Helena, foi insensata e injusta. Insensata porque descartou uma candidatura do partido que pontua nas pesquisas na casa dos dez por cento em favor de outra que não passa dos dois por cento. Injusta porque não há um único motivo que justifique me alijarem desse modo. Sempre fui filiado ao PT e há 20 anos milito nas lutas do povo maranhense. Nunca descumpri qualquer que fosse a decisão do partido. Nunca ataquei publicamente qualquer uma de nossas lideranças. Nunca participei de qualquer ato que viesse a desabonar minha conduta ou constranger nossa militância. Sem falar que nas últimas duas eleições defendi e apoiei Helena como candidata do PT à prefeita de São Luís, embora com chances muito menores. Sinto-me realmente injustiçado”, assegura.

Do interior do Maranhão, Bira do Pindaré se graduou em direito e é mestre em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Maranhão, e um militante histórico do PT que sempre esteve presente nas lutas populares, com passagem também pelas comunidades de base da Igreja Católica, onde iniciou; pelo movimento estudantil; e pelo movimento sindical quando presidiu o Sindicato dos Bancários. Foi também delegado Regional do Trabalho e teve atuação reconhecida principalmente pela luta contra o trabalho escravo.A seguir a entrevista com Bira, que atualmente integra a Assessoria Especial do Governo do Estado, sendo um dos responsáveis pelo projeto Governo Participativo que cuida da relação com a sociedade civil organizada. Ele sempre apoiou Lula e ajudou na eleição de Jackson, e como candidato a senador teve mais de meio milhão de votos, a maior votação que um petista já obteve no Maranhão.

Bira acusa Washington Oliveira e Helena Heluy de manobrarem para a aliança entre o PT e o PC do BNa última eleição, apenas duas pessoas tiveram mais votos que ele em São Luís: Lula, atual presidente; e Jackson; com votação superior à de três ex-governadores: Cafeteira, Roseana e Castelo.


Jornal Pequeno – Qual a avaliação que você faz do resultado do processo de escolha do candidato do PT?
Bira do Pindaré –
A decisão do PT de São Luís, sob o comando do suplente de deputado Washington e da deputada Helena, foi insensata e injusta. Insensata porque descartou uma candidatura do partido que pontua nas pesquisas na casa dos 10% em favor de outra que não passa dos 2%. Injusta porque não há um único motivo que justifique me alijarem desse modo. Sempre fui filiado ao PT e há 20 anos milito nas lutas do povo maranhense. Nunca descumpri qualquer que fosse a decisão do Partido. Nunca ataquei publicamente qualquer uma de nossas lideranças. Nunca participei de qualquer ato que viesse a desabonar minha conduta ou constranger nossa militância. Sem falar que nas últimas duas eleições defendi e apoiei Helena como candidata do PT à prefeita de São Luís, embora com chances muito menores. Sinto-me realmente injustiçado.

JP – Qual o impacto da decisão do PT não sair com candidato a prefeito na capital?
Bira –
Se não temos candidato ficaremos ausentes do debate público e perderemos espaço na luta política e a maior chance que já tivemos de sermos alternativa real na disputa pelo poder local. Deixaremos de ser protagonistas para sermos coadjuvantes. Na campanha, perderemos o 13, um enorme tempo de televisão e, por conseguinte, os votos de legenda, diminuindo a chance de eleger vereadores, além de reduzir nossa influência nas eleições no interior. Mas, sobretudo, perderemos o brilho, pois mais uma vez iremos à reboque. Isso é negar a natureza política de um partido político.

JP – Qual é o clima junto à militância?
Bira –
De total desalento. As pessoas estão desapontadas e não querem acreditar que o Diretório Municipal abriu mão de uma candidatura com tanto potencial quanto a nossa. Mas é assim. Temos que levantar a cabeça e seguir adiante.JP – Vai acatar a decisão de se coligar indicando o vice ou há algum tipo de recurso?Bira – Embora tenha nos faltado apenas 6 votos para obter maioria num Encontro onde o voto secreto não foi respeitado, permitindo todo tipo de patrulhamento, não há questionamentos da nossa parte que ensejem qualquer tipo de recurso. O que questionamos é a legitimidade. Como explicar que uma tese que obteve apenas 6% dos votos dos filiados tenha sido vitoriosa no Encontro? É muito difícil!...

JP – Quais os próximos passos?
Bira –
Continuo aberto ao diálogo. Temos que aguardar os desdobramentos. Há muita coisa indefinida. Estamos reunindo nosso grupo e discutindo coletivamente. O desafio é como fazer do limão uma limonada.

JP – Como se dará a escolha do vice que o PT vai indicar na coligação com o PC do B?
Bira –
O vice será escolhido em um novo encontro com os mesmos delegados e ele está programado para o dia 8 de junho próximo.

JP – E se o PC do B vier a entregar a vice para outra legenda, na tentativa de ampliar a coligação?
Bira –
Aí a confusão será grande! A decisão do PT foi de coligar indicando a vice. Pelo que informaram os dirigentes municipais do partido, isso já está acordado. Portanto, nem cogito essa hipótese.

JP – Será candidato a vice ou a vereador?
Bira –
Após a campanha para o Senado, onde saímos vitoriosos politicamente, com mais de meio milhão de votos, preparei-me para ser prefeito de São Luís, como candidato natural. Nunca me ofereci para ser vice de ninguém. Vereador, nosso grupo tem 19 pré-candidatos. Não tratamos nada a respeito ainda. O que posso afirmar é o seguinte: só assumirei tarefas dessa natureza se for pra ajudar o partido. Como não há propostas oficialmente colocadas não há o que discutir. A responsabilidade é de quem comanda o partido no município.

JP – Qual a avaliação do trabalho junto à Assessoria Especial do Governo e dos fóruns realizados pelo governo no interior do estado?
Bira –
Sinto-me satisfeito com o trabalho que realizamos ali, afinal estou fazendo algo com o qual me identifico que é a participação popular. A experiência do projeto Governo Participativo é o que há de mais inovador no governo Jackson. É algo que nós petistas conhecemos bem. Já foram realizados três encontros populares com o governo, onde foram apresentadas e discutidas as demandas da sociedade civil e muitas delas já foram atendidas. Se até o final do governo forem atendidas pelo menos 70% das demandas, será um marco no estado do Maranhão.

JP – Algo mais?
Bira –
Gostaria de agradecer a toda militância que acreditou e se dedicou nessa luta pela nossa indicação como candidato a prefeito de São Luís. Como não posso citar todas as pessoas, espero que se sintam representadas em lideranças como Manoel da Conceição, Sílvio Bembem, Augusto Lobato, Márcio Jardim, Domingos Dutra, Franklin Douglas, Jomar Fernandes, Valdinar Barros, Terezinha Fernandes. Também registro um agradecimento especial a Renato Simões, membro da Executiva Nacional, e o professor Pinheiro, vice-governador do Ceará, pelo empenho.

sábado, 3 de maio de 2008

Nova enquete no Blog

Nova enquete no Blog do Treze. Agora perguntamos aos nossos leitores/as se o PT de São Luís acertou ou errou ao aprovar a tese da "vice-candidatura", defendida pelos correligionários do ex-presidente do PT Washignton Luíz e pela deputada estadual Helena Barros Heluy.

A tese vitoriosa tirou Bira do Pindaré da disputa de prefeito e colocou o PT para apoiar a candidatura do deputado federal Flávio Dino, do PCdoB.

Deixa a sua opinião.

Deu no Ricardo Santos

A militância está triste... alguns filiados nem lembram mais o que fizeram no último domingo (27 de abril), quando escolheram a tese da "vice-candidatura" - o PT apoiando o PCdoB nas eleições de São Luís...

Registre-se o fato captado por Márcio Jardim: ao perguntar a uma delegada da tese pró-PCdoB quem era Flávio Dino, ela respodera: é um estudante da universidade que deu uma palestra na minha escola...

Como lamenta o companheiro Osvaldo, do Sindicato dos Correios, ganharam os filiados, perderam os militantes do PT... Ou como diz o Sobrinho, do PT de Presidente Dutra, tem gente no PT que acostumou tanto a ser suplente que desistiu de ser titular...

Veja a impressão de quem observa de fora, no blog do Ricardo Santos (http://ricardosantoscontraponto.blogspot.com/):








A real situação da pré-candidatura de Flávio Dino é a seguinte: Hoje ele tem uma banda do PT e o PC do B. E só. O detalhe é que o PT que está com ele é o mesmo que convive com o grupo Sarney. É o PT que divide os cargos federais com a sarneysada e até os mesmos palanques eleitorais, caso de Helena em Timon (2006) e Washington em São Luís (2002).

Ontem o deputado estadual petista Valdinar Barros deu entrevista, considerando um erro o apoio a Flávio. Em São Luís o que se ouve das principais lideranças é que eles vão cruzar os braços.

De volta

Caros leitores/as, estamos de volta ao Blog do Treze, após uma intensa batalha de idéias pela tese de Bira para prefeito - que infelizmente deixamos de ganhar (não perdemos!), além dos outros afazeres. Assim, faltou tempo para atualizar o blog, mas tentarei manter as idéias em dias.

Fiquei gratamente surpreso pelo número de visitas constantes, mesmo o blog desatualizado. Alcançamos as mil visitas (quando chegar a um milhão também publico um anúncio em jornal rsrs!). São mais de 300 leitores. Obrigado. Aqui estamos nós de volta!