Em 2002, no "Caso Lunus", Jorge Murad apresentou sete versões para 1,34 milhão...
Quantas versões virão de Fernando Sarney para os mais de R$ 3 mi de 2006?
Quantas versões virão de Fernando Sarney para os mais de R$ 3 mi de 2006?
Complica-se a situação de Fernando Sarney. A investigação da Polícia Federal sob sua movimentação financeira às vésperas do segundo turno das eleições de 2006 ganha as páginas do principal jornal do país, a Folha de São Paulo.
Fernando Sarney alega que estão querendo transformar uma investigação fiscal numa questão política. O problema é que ele movimentou R$ 2 milhões de sua conta pessoal, e mais R$ 1 milhão da conta da Mirante, em espécie, em pleno processo eleitoral. Alega que o dinheiro (dois milhões de reais sacados em espécie!!!) foi para questões de interesse particular...
Para que questão particular Fernando Sarney precisaria de R$ 2 milhões? Ganha um doce quem apresentar até sete versões!!!
Em tempo: sete foram as versões de Jorge Murad para o R$ 1,34 milhão em notas de R$ 50,00 achados na Lunus, lembram? O escândalo detonou a candidatura presidencial de Roseana Sarney, em 2002.
Folha de 09/01/2008
(http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0901200812.htm - só para assinantes)
POLÍCIA INVESTIGA SAQUES DE EMPRESAS E DA FAMÍLIA SARNEY
Filho do senador retirou R$ 2 mi dias antes do segundo turno da eleição de 2006; ele nega que exista irregularidade e afirma que saques foram declarados
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Polícia Federal investiga saques em dinheiro vivo de R$ 3,5 milhões ligados a empresas e a uma pessoa da família Sarney no período eleitoral de 2006. O Ministério Público Federal também apura o caso.Foram sacados R$ 2 milhões por Fernando, filho do senador José Sarney (PMDB-AP), nos dias 25 e 26 de outubro (R$ 1 milhão em cada dia). Entre o final de setembro e outubro daquele ano, foram sacados mais de R$ 1 milhão da conta do Sistema Mirante de Comunicação, afiliada da Globo e principal empresa da família Sarney, da qual Fernando é um dos dirigentes.
O segundo turno da eleição foi no dia 29 de outubro. nvestigadores ouvidos pela Folha dizem suspeitar de financiamento ilegal de campanha. O inquérito aberto pela PF está sendo conduzido pela sede do órgão em Brasília. O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) gerou um relatório sobre as transações.
Fernando Sarney nega qualquer irregularidade ou que as transações tenham conexão com campanha política e diz que tantos os saques feitos por ele quanto os do Sistema Mirante foram devidamente registrados e lançados no seu Imposto de Renda ou na contabilidade da empresa. Ele não foi candidato a nada em 2006.
A PF investiga três grupos de transações. Em 24 de outubro, o empresário Eduardo Carvalho Lago fez transferência de R$ 2 milhões para a Gráfica Escolar, da qual Fernando é sócio. No mesmo dia, a gráfica fez um depósito no mesmo valor para Eduardo. No dia seguinte Eduardo fez nova transferência de R$ 2 milhões, desta vez para a conta pessoal de Fernando, que sacou todo o dinheiro naquele dia e no dia seguinte. Paralelamente a essas operações, entre o final de setembro e o final de outubro foram feitos saques superiores a R$ 1 milhão, em dinheiro vivo, da conta da TV Mirante por Tereza Cristina Ferreira Lopes e Carlos Henrique. Segundo Fernando Sarney, ambos são funcionários do Sistema Mirante.
O último saque da conta da empresa coincidiu com uma retirada de R$ 100 mil da conta da São Luiz Factoring e Fomento Mercantil, que pertence a Tereza Murad, mulher de Fernando Sarney. O saque também foi feito por Tereza Cristina Ferreira Lopes. Os investigadores apuraram que o empresário que emprestou os R$ 2 milhões a Fernando Sarney, Eduardo Carvalho Lago, responde a processos por não-recolhimento de contribuição previdenciária ao INSS, negociação de títulos sem lastro, formação de quadrilha e estelionato. A PF confirma que há inquérito, mas que não pode dar esclarecimentos porque ele corre em segredo de Justiça. A explicação foi repetida pelo Ministério Público Federal no Maranhão e pelo Coaf.
Não é a primeira vez que a família Sarney é envolvida em movimentação de dinheiro vivo. Em 2002, a PF encontrou R$ 1,34 milhão na Lunus, empresa de Roseana, irmã de Fernando e então pré-candidata à Presidência, e Jorge Murad, irmão de Tereza, mulher de Fernando. O dinheiro foi devolvido à família porque a PF não provou nenhuma ilegalidade no caso.
Fernando Sarney alega que estão querendo transformar uma investigação fiscal numa questão política. O problema é que ele movimentou R$ 2 milhões de sua conta pessoal, e mais R$ 1 milhão da conta da Mirante, em espécie, em pleno processo eleitoral. Alega que o dinheiro (dois milhões de reais sacados em espécie!!!) foi para questões de interesse particular...
Para que questão particular Fernando Sarney precisaria de R$ 2 milhões? Ganha um doce quem apresentar até sete versões!!!
Em tempo: sete foram as versões de Jorge Murad para o R$ 1,34 milhão em notas de R$ 50,00 achados na Lunus, lembram? O escândalo detonou a candidatura presidencial de Roseana Sarney, em 2002.
Folha de 09/01/2008
(http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0901200812.htm - só para assinantes)
POLÍCIA INVESTIGA SAQUES DE EMPRESAS E DA FAMÍLIA SARNEY
Filho do senador retirou R$ 2 mi dias antes do segundo turno da eleição de 2006; ele nega que exista irregularidade e afirma que saques foram declarados
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Polícia Federal investiga saques em dinheiro vivo de R$ 3,5 milhões ligados a empresas e a uma pessoa da família Sarney no período eleitoral de 2006. O Ministério Público Federal também apura o caso.Foram sacados R$ 2 milhões por Fernando, filho do senador José Sarney (PMDB-AP), nos dias 25 e 26 de outubro (R$ 1 milhão em cada dia). Entre o final de setembro e outubro daquele ano, foram sacados mais de R$ 1 milhão da conta do Sistema Mirante de Comunicação, afiliada da Globo e principal empresa da família Sarney, da qual Fernando é um dos dirigentes.
O segundo turno da eleição foi no dia 29 de outubro. nvestigadores ouvidos pela Folha dizem suspeitar de financiamento ilegal de campanha. O inquérito aberto pela PF está sendo conduzido pela sede do órgão em Brasília. O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) gerou um relatório sobre as transações.
Fernando Sarney nega qualquer irregularidade ou que as transações tenham conexão com campanha política e diz que tantos os saques feitos por ele quanto os do Sistema Mirante foram devidamente registrados e lançados no seu Imposto de Renda ou na contabilidade da empresa. Ele não foi candidato a nada em 2006.
A PF investiga três grupos de transações. Em 24 de outubro, o empresário Eduardo Carvalho Lago fez transferência de R$ 2 milhões para a Gráfica Escolar, da qual Fernando é sócio. No mesmo dia, a gráfica fez um depósito no mesmo valor para Eduardo. No dia seguinte Eduardo fez nova transferência de R$ 2 milhões, desta vez para a conta pessoal de Fernando, que sacou todo o dinheiro naquele dia e no dia seguinte. Paralelamente a essas operações, entre o final de setembro e o final de outubro foram feitos saques superiores a R$ 1 milhão, em dinheiro vivo, da conta da TV Mirante por Tereza Cristina Ferreira Lopes e Carlos Henrique. Segundo Fernando Sarney, ambos são funcionários do Sistema Mirante.
O último saque da conta da empresa coincidiu com uma retirada de R$ 100 mil da conta da São Luiz Factoring e Fomento Mercantil, que pertence a Tereza Murad, mulher de Fernando Sarney. O saque também foi feito por Tereza Cristina Ferreira Lopes. Os investigadores apuraram que o empresário que emprestou os R$ 2 milhões a Fernando Sarney, Eduardo Carvalho Lago, responde a processos por não-recolhimento de contribuição previdenciária ao INSS, negociação de títulos sem lastro, formação de quadrilha e estelionato. A PF confirma que há inquérito, mas que não pode dar esclarecimentos porque ele corre em segredo de Justiça. A explicação foi repetida pelo Ministério Público Federal no Maranhão e pelo Coaf.
Não é a primeira vez que a família Sarney é envolvida em movimentação de dinheiro vivo. Em 2002, a PF encontrou R$ 1,34 milhão na Lunus, empresa de Roseana, irmã de Fernando e então pré-candidata à Presidência, e Jorge Murad, irmão de Tereza, mulher de Fernando. O dinheiro foi devolvido à família porque a PF não provou nenhuma ilegalidade no caso.
2 comentários:
Senhores, vejam o que foi feito na eleições de Primeira Cruz é irregular. Cancelamento de título na folha de votação pelo juiz de primeiro grau. Isso não pode. Pois não se cancela titulo em ano de eleição. Veja que em Benedito Leite foi a mesma coisa. Entre abaixo.
http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_4/2008/10/09/noticia_interna,id_sessao=4&id_noticia=39434/noticia_interna.shtml
A decisçao da Juiza do TRE em relação a Benedito Leite, também serve para Primeira Cruz -MA. Pesquise no google, "Eleitores que tiveram títulos cancelados em Benedito Leite (MA) poderão votar em nova eleição". Veja a decisão do ministro TSE Ayres Brito. "Não se pode cancelar titulos na fola de votação, pois os titulos são válidos e regulares no sistema de votação". Não se cancela titulo em ano de eleição. Em Primeira Cruz quase 700 pessoas foram impedidas de votar. Seus titulos estão regulares no TSE e no sistema de votação.
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